As Rotinas Jornalísticas como arma contra as Fake News
A Agência Lusa como agente ativo da literacia mediática
DOI:
https://doi.org/10.58041/aprender.144Resumo
A informação manipulada com o propósito de se fazer passar por notícia tem gerado grande desconfiança dos cidadãos em relação aos média, numa sociedade que não está preparada para lidar com este género de situação. Os próprios media, tentando manter‐se como pioneiros das notícias, tentam também delinear estratégias de combate à desinformação. E a responsabilidade só aumenta se falarmos de agências noticiosas, como a Agência Lusa. Neste sentido, e numa primeira abordagem, recorremos a autores como Fontcuberta (2002), Kovach & Rosenstiel (2004) ou Ryfe (2012) de modo a discutirmos o conceito de verdade aplicado ao jornalismo, bem como a relevância das rotinas jornalísticas. Em seguida, e com base na observação direta das dinâmicas aplicadas na Lusa, além da análise de três entrevistas realizadas a profissionais da agência, identificaremos os principais mecanismos utilizados no combate às fake news, procurando ainda estimular a reflexão das seguintes questões:
1. A Agência Lusa atua de forma direta na luta contras as fake news?
2. As rotinas jornalísticas, como a verificação ou o contraditório, são respeitadas enquanto métodos de combate à desinformação?
3. A Lusa identifica‐se como agente ativo na estimulação da literacia mediática?
No final, tentaremos discuti‐las enquanto mecanismos de combate manipulação informativa.
